Os mares do século XVIII são assolados pela insegurança dos piratas e é neles que Mary se encontra. A jovem se esconde da sua tripulação sob o disfarce de Bartolomeu, tendo em vista que mulheres à bordo trariam azar e assim, leva uma vida agitada entre saques e homicídios, porém, como o mundo do crime não é seguro nem para os seus, o navio em que está é atacado pela tripulação de Calico Jack. Agora Mary terá de provar que merece viver para ficar na nova tripulação, e o mais importante, não deixar que lhe reconheçam. Ou Anne Bonny coloca suas calças à medida que o sol se prepara para nascer. Enquanto veste suas roupas, olha carinhosamente Jack dormir. São as raras as noites de descanso na pirataria e mais raro ainda mulheres à bordo. Tem dias que Anne adoraria outra mulher para dividir seus pensamentos e conversas e hoje é um deles. O Capitão? Lhe escuta, mas não entende. Antes de sair, ela suspira, de pé na porta, encara o convés vazio e o horizonte que se pinta, cada vez mais claro. Porém antes de raciocinar, seus pés já batem na madeira do navio ferozmente, para que os tripulantes acordem, enquanto grita "Navio à leste, Navio à leste".