Havia chamas por todo lugar, pessoas e crianças gritando enquanto as chamas consumiam o lugar, queimando os integrantes que ali moravam. As matriarcas tentavam, mas em vão, tirar as crianças daquele lugar que agora se assemelhava ao buraco do inferno. Do lado de fora, seguro das chamas se pode ser ouvido risadas demoníacas que pertenciam não só a uma mulher, mas a vários homens também.
Uma pequena criança era vista chorando enquanto se agarrava a um cobertor vermelho com cervos, corças, lobos e cachorros desenhados em torno do tecido carmesim. A criança gritava de medo, seus olhos verdes estavam inchados e vermelhos pelo choro enquanto tudo a sua volta desmoronava e queimava com um fogo escaldante. A pequena criança tinha por volta de seus 2 anos de idade. Tão jovem, mas já sofreu tanto.
A viga de madeira encima de si despencou num estrondo alto, os olhos verdes encararam o pedaço de madeira em chamas que caía em câmera lenta em sua direção. Quanto mais perto ela chegava, mas perto o ceifador no canto da sala se preparava, então, quando a madeira chegou a metros da criança, um som de "pop" se foi ouvido e segundos depois, a madeira em chamas acertou o chão onde um dia a criança esteve.
No gramado, a metros de distancia do orfanato em chamas se pode ser ouvido um som de tiro alto e logo depois o som de choro infantil encheu o local, alertando os demônios que se escondiam nas sombras, rindo da tragédia que acontecia a metros dali.
Uma mulher saiu das sombras, as longas vestes cobriam seu corpo perfeito. Uma mascara cobria seu rosto, mas pelas frestas dos olhos se podia ver o brilho enlouquecido e sádico. A dita mulher se abaixou, pegando a criança chorosa nos braços ela tocou a cicatriz de raio em sua testa.
- Olá pequeno Potty