Romeu e Julianna

- Versão moderna (adaptada e repensada) do clássico romântico escrito por William Shakespeare. -

Romeu Montes considerava justa toda forma de amor. Quer dizer, nem ele próprio sabia se acreditava que isso existia de verdade. A maioria dos adolescentes da sua idade garantiam com toda a segurança do mundo que, pelo menos uma vez na vida, já sentiram um amor avassalador por alguém. Será mesmo? Na geração Z, onde tudo é fácil e sem propósito, onde é possível beijar dez pessoas em um intervalo de trinta minutos, sem sequer saber o nome delas? Romeu desconfiava que essas pessoas da sua faixa etária na verdade confundiam amor com carência, ou simplesmente paixão. Pois amar alguém, de fato, devia ser muito mais profundo.

Diante de circunstâncias (no mínimo) atípicas, o garoto loiro e deprimido se depara com Julianna Capulleti: Uma jovem prestes a explodir como bomba-relógio. Ela tinha caráter onírico e instigava a atenção do rapaz naturalmente. Entretanto, mesmo antes que qualquer tipo de amizade floreie entre ambos, as respectivas famílias não aprovam sequer a menor interação dos jovens tristes e sonhadores, aumentando exponencialmente a vontade de se encontrarem escondidos. O proibido os move, até que algo os faça parar.

(História com linguagem imprópria e gatilhos)

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