Kate ginger e o segredo da mamãe Noel
No mês de dezembro, quando o ar gélido trazia o cheiro de pinho e a promessa de neve, uma figura estranha surgia na cidade. Era Mamãe Noel, mas não a que as crianças conheciam. Seus olhos brilhavam com uma luz fria, e um sorriso cruel se escondia por trás da barba branca. Ela não era humana, mas uma alienígena disfarçada, que vinha à Terra em busca de um banquete peculiar: gatos.
Com um saco vermelho nas costas, ela percorria as ruas, sorrindo para as crianças e pedindo presentes nas lojas. As pessoas, encantadas com a figura tradicional, não desconfiavam da verdadeira natureza da visitante. Mas, em cada casa que visitava, Mamãe Noel não deixava apenas presentes. Ela escolhia uma criança, com um olhar penetrante, e a levava consigo no saco.
A criança, assustada, não entendia o que estava acontecendo. O saco era quente e úmido, e um cheiro estranho a envolvia. Quando finalmente era libertada, se encontrava em um lugar estranho e sombrio: o reduto de Mamãe Noel, nas profundezas da floresta. Lá, a alienígena, com um ritual macabro, transformava a criança em um gato.
A casa de Mamãe Noel era um labirinto de corredores escuros, onde miados ecoavam por todos os lados. Era um santuário de gatos, todos vítimas da mesma terrível transformação. Mamãe Noel se alimentava deles, e a cada ano, o número de felinos aumentava, enquanto o número de crianças na cidade diminuía.
