Sarah sempre guardou suas cartas de amor em sua confidente caixa azul-petróleo que ganhou de sua falecida mãe, mas infelizmente não são cartas que ela recebeu de alguém; são cartas que ela mesma escreveu, cada uma delas, para cada pessoa que um dia ela já amou - são cinco ao todo. São cartas explicitas, sinceras, sem enrolação ou joguinhos , cheias de palavras que Sarah nunca falaria para alguém, declarações dos seus sentimentos mais profundos que ela já sentiu na sua vida toda. A caixa azul-petróleo era a coisa que Sarah mais confiava, porque guardava seus sentimentos, sentimentos que um dia ela ousou sentir. Ela confiava porque sabia que nunca nada sairia de lá, mas ela estava errada; Sarah nunca imaginou que pedaços de papal mudaria de uma hora para outra sua vida amorosa.
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