O prefácio de Sol Aruna já seria inebriante suficiente, mas não escapo à mim a mesmo
É uma heresia (daquelas que eu não gosto, não das boas) dizer que há uma história principal entre esses contos. O livro atira suas teias buscando acertar inúmeros insetos.
Ele dispara para descrever o multiverso da personagem Beatrice, e as faces e rumos que sua vida poderia ter tomado. Enquanto narra em paralelo, o início e o fim de um breve trisal.
Fiz esse livro para uma pessoa real, que eu conheci e que me diria, após a leitura
" Dorme agora, porque se você continuar metido nessas páginas, sua mente vai explodir, meu bicho de sete cabeças!"
Pode-se dizer que eu explodi as sete, uma em cada um desses sete contos, infelizmente não com tantas horas de sono quanto deveria.
Tendo um compromisso, talvez, com a realidade, e contando, eventualmente, algumas poucas mentiras.
Compreendendo que, ao mostrar a violência, os gatilhos psicológicos, palavras de baixo calão, sexo explícito e drogas ilícitas, esses textos podem cair no estereótipo da apologia velada de realismo.
Porém eu não evito correr riscos, e nem poderia.
No fim das contas, esse é um livro breve, feito em meses de dor e desejo, meses machucados que ao lerem esses parágrafos vão dizer
"Bem vindas, cicatrizes!"
Então, sem mais sinopses ou trocadilhos de duplo sentido, fiquem à vontade para descer a tela até o inferno!
Afetuosamente, Victor Reis.
em 2003, no Reino de Geórgia, nasce a primogênita do Rei Gabriel e da Rainha consorte Emanuella, a princesa Ana Flávia.
Com seus 8 meses dentro de ventre de sua mãe já começaram as procuras de um futuro marido para a mesma.
No Reino de Borrering nasce o segundo filho da Rainha Helena, e do Rei Philips, o príncipe Gustavo, que com sua 1° semana de vida, é prometido à princesa do reino vizinho, Ana Flávia!