"Um dia, você decidiu partir com as estrelas. Se foi, e eu fiquei aqui, sozinha com as nossas memórias."
O ano é 3000. Os Doze signos que criaram nosso mundo desapareceram há muito tempo e, enquanto isso, o planeta Terra foi dividido em reinos e povos, que agora são dominados pela rígida e ditadora Corte da Lua e suas Armadas.
A narrativa acompanha Novalie Hesperus, uma filha do Sol que vive ilegalmente em Nebula, o reino dos filhos das Estrelas, e escreve cartas ao ex-namorado.
Para sobreviver, a jovem participa como pilota de um cometa dourado nas Disputas do Buraco Negro - corridas no céu, lagos, montanhas e desertos, que premiam os vencedores com grandes riquezas -, e faz por objetivo pessoal reunir dinheiro suficiente para resgatar sua mãe e seu irmão que vivem em Aphelium, o reino subterrâneo dos exilados.
No entanto, mal sabe Novalie que o destino reserva outros planos para ela: um mal-entendido acontece após uma corrida vencedora e a pilota acaba sendo presa por um membro da Armada do Vento Lunar.
Para sua sorte - ou azar -, Seven Blackhawk, o Capitão da Armada da Lua Azul, a Armada real, toma interesse pelas habilidades de Novalie e lhe propõe que, em troca de sua liberdade, ela deverá se tornar uma recruta e participar do treinamento para se juntar a uma das sete Armadas.
Ao se ver sem muitas opções, ela é levada contra a sua vontade para treinar na perigosa e gelada Paralian, o reino onde terá de contar com a própria astúcia para sobreviver aos desafios do lugar que beira o último mar, lidar com seu coração partido e também resistir ao charme do arrogante e misterioso Capitão Blackhawk, cujos segredos e mistérios se entrelaçam mais com sua história do que ela poderia imaginar.
Luna Salvatti era uma garota na casa dos vinte anos tão normal como qualquer outra, mas sua vida muda aleatoriamente e drasticamente quando ela é literalmente atingida por uma confusão.
Agora, com uma certa loira de olhos azuis, sua perspectiva do mundo é colocada sob novas lentes.
[...]dentro da ambulância, prestes a ser levada e cair em inconsciência, a morena ouviu em ouvidos turvos uma pergunta curiosa:
-Ela vai ficar bem?-Aquele tom rouco perturbadoramente encantador a assombraria em seus sonhos futuros. Por olhos entreabertos, Luna absorveu mais uma vez a imagem da bela mulher loira, parada a alguns metros da ambulância em toda a sua altura magnífica, e seu cérebro pareceu finalmente associar informações.
-Moça, você parece muito a Taylor Swift!-Gritou de dentro da ambulância, captando a expressão confusa de sua atropeladora antes de suspirar contente e desmaiar. [...]