Durante o dia ela sorria,
À noite sozinha chorava.
Se de dia ela fingia,
Ser quem não era,
De noite na sua solidão,
Ela abria o seu coração,
Mostrando toda sua emoção,
De forma crua e sincera.
Ela julgava que conseguia ,
Viver deste modo eternamente,
Fingindo ser quem não era,
Para agradar toda a gente!
Só fazia mal a ela ,
Mas a teimosia a cegava.
E quanto mais o tempo passava,
Mais a Tristeza em seu peito se alojava.
Não havia ninguém ,
Que a pudesse ajudar.
Pois ela fingia sempre ,
Para que ninguém pudesse notar.
Mas daí veio a Depressão,
E queria vir para ficar.
Então ela se empoderou,
E decidiu se levantar.
Pegou em toda a sua Tristeza,
E não a deixou mais ficar.
Em um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor à loucura, as narrativas se direcionam segundo a emotividade da mente: ao intelecto, perdido e solitário; à modernidade, fria e hipócrita; e aos amores, dolorosos e eufóricos.
Aviso: trata de assuntos delicados como depressão, solidão, e alusão ao suicídio.
*Destaque do mês de Março da PoesiaLP
*lista de Melhores Historias de 2022 da AmbassadorsPT