Esperança é uma cidade diferente para cada pessoa que passa por ela. Para uns o paraíso turístico mais requisitado para as férias, para outros o lugar onde um teto sobre a cabeça, um limão e uma superbonder na geladeira constitui um lar. Mas para aquele terceiro tipo de pessoa, aqueles desajustados como eu, Esperança não é só mais uma cidade: é um problema. Um problema que eu não sei porque calhou de eu ter que ajudar a consertar. Me deixar tomar um calote de 280,00 teria saído mais barato do que essa aventura toda, mas o que posso dizer? Eu não levo desaforo pra casa. Meu nome é Luci Ferallia, E essa é a história da minha Esperança.