Entre gritos e lamúrias, Annushka encara um papel sob a escrivaninha de seu escritório, arranhando as grandes unhas em seus braços, quase fazendo-os sangrar. Como uma mulher tão fria pode ser tão comovida por alguém, tão rapidamente? Com a mente como uma tempestade, ela segura a caneta com a mão direita, e com a esquerda, tapava sua boca para abafar gritos de uma dor sem fim. Como num pesadelo, ela não sabe o que poderá fazer em si mesma se não colocar toda essa dor imensurável para fora. Ela começa a escrever e relembrar sobre sua amada. Era como se estivessem dilacerando seu coração. Ela levanta de sua cadeira, não sabendo o que iria fazer ou pensar depois, finalizando a carta que nunca será respondida com um "para Yelena".