Há sempre um pedaço de alguém que transborda , mas que sobre o qual esse alguém rapidamente estende um pano grosso, a fim de reter tal umidade e torcê-la para dentro de si novamente, da mesma forma que se procura limpar às pressas o estrago que um balde repleto de água, tombado contra o chão, pode causar. Há sempre, antes que as cortinas de um espetáculo se abram, uma supressão que custa caro. Aqui, nosso narrador trará à tona uma luta interna, um sufocamento de seus sentimentos, com preço disso, mas também a esperança que ainda o cerca.
Classificação: +16
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