Ao entrarmos na Ponte Vasco da Gama, senti-me a levantar voo, como se de uma borboleta me tratasse, e entrei num misto de emoções, entre choro, lágrimas e sorrisos. Um misto de felicidade, com certeza do que estava a fazer, e ao mesmo tempo com pena de deixar os meus pais, e de ir ao incerto sem saber o que me espera no fim desta estrada longa. Mas já estou aqui em cima, bem alto, e só vejo o azul do Rio Tejo, à minha volta, enquanto Lisboa, fica lá atrás e é já só uma miragem. Enxuguei as lágrimas, e tentei conter esta expulsão de sentimentos, para ninguém dar por nada. Não queria passar este misto de sensações, para os outros passageiros. Eu não era a única passageira a viajar sozinha, ali dentro daqueles 14 metros com 4 rodas, iam mais raparigas na mesma situação do que eu. A decisão está tomada, é agora ou nunca.
Park Jimin é um pequeno ômega militar que luta para sobreviver desde filhote, então quando o mundo muda ao meio de um apocalipse zumbi, percebe que nada em si mudou, ainda é sozinho, come ração militar e atira para se manter vivo. Ele sobrevive, mas não vive.
Em paralelo Jeon Jungkook um grande alfa enfermeiro de personalidade doce, incapaz de fazer mal a uma mosca, sempre deixado de lado por seu jeito nada condizente com o estereótipo alfa, ele contava com a família para não estar só, até se perder dela quando tudo começou.
Jungkook não tem perspectiva de sobrevivência, nunca tocou em uma arma, Jimin não tem perspectiva de sobrevivência, nunca fez questão de viver, até ve-lo.