Aemma, aprisionada por anos nos corredores frios e impessoais do hospital, era como uma boneca de porcelana: frágil, quebrada e jamais completamente restaurada. A noite fatídica em que foi assassinada trouxe-lhe uma estranha reviravolta. Ao invés de encontrar a morte desejada, despertou em um corpo desconhecido. O alívio de escapar da prisão de carne e ossos misturava-se à decepção de continuar presa em uma existência indefinida. Assumindo a identidade da garota cujo corpo agora habitava, Aemma enfrentava dilemas complexos. Afinal, envolver-se com pessoas de um mundo possivelmente distinto poderia revelar seu segredo: o fato de ter invadido o corpo daquela jovem.