A gente vence a dependência emocional não pela força do ódio, mas por uma consciência radical de algo que a gente sabe que não suporta mais. Vencemos pela aceitação da quebra de um ideal que sempre buscamos e sempre mantemos. A dependência emocional, no final, fala mais do quanto menos a gente tá disposta a perder e mais disposta a doar. Expõe a ausência de nós mesmos. Escancara a urgência de algum outro. Te amei, Júlia. Mas do tanto que te amei, também te odiei.
3 parts