O fogo ascendente não era nada mais e nada menos do que uma casta de pêssego que amadurece no final do verão. Aquele mar refletido chamava uma força que surge intensa e inesperadamente. Uma violência, como quando o vento rompe paredes. O ardor do entusiasmo, quando no desenvolvimento de alguma coisa não se consegue acabar com o ímpeto dos manifestantes. Porém aquele brilho não prosperava sem luz; ele era sem razão, louco. Mas depois da tragédia, ela ficou alheia. O palco precisava ser atendido enquanto caçoavam dos preparativos. Mesmo o ator principal não tinha destaque perante todos aqueles outros. E com isso, o pico gelado da montanha, o mar refletivo, continuava conjurando asas bruscas que lhe tiravam do caminho e olhar daquele que sempre tentava estar ao seu lado e era uma fértil origem de preocupação caridosa. Mas um abandono sempre seria cruel, ainda mais quando mantinha-se ao lado te lembrando do quanto está sendo deixado.All Rights Reserved