O lorde da Nova Inglaterra

Estamos no início do século XIX, uma era que promete revolucionar a tecnologia do futuro. Bem, isso é claro; se você não é um dos amaldiçoados vivendo no Império onde o sol já se pôs. Com o fim da Grande guerra ficou evidente para todos que a tecnologia de vapor do império alemão era superior a qualquer porcaria de chá que os britânicos tinham a oferecer.
Fortalezas voadoras sustentadas por Zeppelin, próteses mecânicas e até mesmo autômatos poderiam ser criados tendo o vapor como matéria-base. Mas toda a beleza e magnificência de um futuro brilhante foram apagados para o cidadão médio de Londres: uma terra sem vida, sem ouro, sem lei. "Débito da guerra" eles dizem, mas Buckingham continua bela como sempre.
Em períodos como esses a forma mais próxima da lei reside nos sindicatos do crime que cobram proteção contra... bem... eles mesmos. Russos, italianos, até mesmo alemães construíram seus pequenos impérios na capital fragmentada da Grã-Bretanha, porém nenhum deles jamais chegou em um patamar tão alto quanto ele: Red, o texano.
Ninguém sabe de onde veio ou mesmo quem habita por trás da máscara de latão, mas a figura por trás de tantas lendas foi a responsável por unir as famílias em uma considerável paz; sustentada apenas pelo respeito que tinham por ele. Bem, esses dias já estão no passado pra dizer a verdade, afinal o texano abandonou seu domínio e desapareceu como o vento - deixando um legado de glória para os abutres que uma vez considerou aliados.
Certo dia, Florence Nightingale - descendente da pessoa de mesmo nome -, acaba de voltar do último fronte da guerra e decide afogar seus pensamentos em uma velha "roldana enferrujada". Ela conhece Austin, um contrabandista garanhão, e ambos decidem passar o tempo juntos contando histórias e bebendo leite.
Porém, naquela tarde enfadonha, o encontro com um "déspota" exilado mudaria tudo.