A madrugada pode esconder vários segredos e pensamentos insanos. O céu estralado de fato é cativante, no entanto , a penumbra pode ser apavorante e carregar consigo o delito inesperado de qualquer ser que nela permite-se estar. A voz da escuridão causa insônia e transforma os pensamentos agitados em cenários quase reais, um homem atrás do poste carregando um sorriso pode ir de amigo a inimigo perante o sombrio. Ninguém é confiável ou estável, basta um apagão para todos correm até o corrimão e se perderem na dúvida da existência. O vazio da inexistência está em tudo , acompanha tudo , basta aqueles que olham começarem a enxergar. Luz trás falsa percepção, estamos todos condenados a escuridão, à sermos cegos da realidade e reprodutores de cenários pré-estabelecidos , feitos para copiadores por outros comportadores que pouco alteram , apenas dispersão. Solidão, vazio, inexistência, morte. Rugidos de quem perdeu seu norte.
Faye faz parte de uma máfia de criminosos que atuam especificamente contra o governo, entretanto, para conseguir um cargo superior ao que ocupa, precisa liderar uma missão especialmente difícil. Invadir e assaltar a mansão do governador Lertprasert. Que deveria estar desocupada, só não estava em seus planos que a filha caçula do governador resolvesse permanecer em casa na noite do crime.