"Entre as milhares de cartas que redijo na mente todos os dias, de todas aquelas palavras que nunca direi por covardia, ou por simplesmente não saber a quem endereçar. De todas as manias e questionamentos da natureza humana que não consigo aceitar. De todos os amores e ódios intensos que me afloram, de todos os cenários pálidos na empáfia do comodismo. Dos gritos que brotam, em súplicas e mortes estúpidas. Das amizades que neguei receber por não entender porque me apressam. E do vazio, do vazio que dança. Do vórtice maldito que me salta em frente aos olhos. Das cambalhotas engraçadas e das reboladas do cotidiano..." POESIA.All Rights Reserved