Há pouco de si mesmo para ser visto no menino que claramente puxou à mãe. Ele tem a coloração dela, suas feições suaves e clássicas, até mesmo seu ar abafado de melancolia, aqui mais pronunciado e recém-sombreado pela dor. No entanto, olhando de perto, não há algo em seu porte que o lembra do olhar solene e pensativo de Robertus? Aquela boca rosa pétala em forma de arco não é curiosamente familiar, mesmo sem o sorriso gracioso e caloroso de Simonetta? Mesmo aquelas orelhas encantadoras, impossíveis de esconder, são tão parecidas com as de sua irmã que suas dúvidas remanescentes desmoronam e são esquecidas, e com elas sua capacidade de se manter firme no desinteresse neutro. Não há mais dúvida de que essa jovem e frágil beleza é seu filho, e Hannibal está impaciente para trazê-lo para casa o mais rápido possível. Os pais de Will morrem e descobre-se que o homem que o criou não era seu pai biológico. Hannibal vê neste desenvolvimento inesperado uma oportunidade de nutrir e criar seu próprio companheiro e parceiro, em todas as coisas e em todos os sentidos possíveis da palavra. Todos os direitos para o autor: AGlassRoseNeverFades Link original: https://archiveofourown.org/works/24464446/chapters/59042389
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