Num eco triste de emoções, recordo o dia 3 de dezembro, envolto no suéter que um dia foi seu. Seus lábios proferiram que ele me vestia melhor, uma doce ironia enquanto eu desejava ser a figura luminosa que rouba sua atenção. Como uma melodia melancólica, testemunho você oferecendo a ele o que um dia compartilhamos, um suéter de poliéster, agora saturado de simbolismo.
A cada passo, vejo-me desejando ser Jin Ling ou Lan Sizhui, perdendo-me nas sombras da preferência que se desenha nos gestos, na troca silenciosa de afeto. Uma tristeza persistente paira, enquanto a luz do seu afeto escapa por entre os dedos, ecoando a canção melancólica de Heather de Conan Gray. Por que você me beijaria? Eu, sem metade da beleza dele, ansio por ser alguém mais, enquanto a tristeza se entrelaça com a música dos nossos lamentos.