Insisto em continuar extraindo de mim palavras inúteis,
Ilógicas e fúteis,
Ao menos se eu soubesse desenhar,
Então eu iria todo esse caos retratar,
Mas só me resta desabafar com palavras tolas,
E o resultado disso são algumas poesias bobas,
Que miseravelmente continuo a escrever,
Algo tão inevitável quanto meu breve perecer,
Quando enfim partirei deixando pra trás essas imundas palavras,
Que nem mais serão lembradas,
No fim das contas há beleza nisso,
Viver sem medo do castigo,
Que não tardará a chegar,
E em sua fúria vai me levar,
A punição merecida,
De uma pessoa que nunca mereceu a própria vida,
Me joguem logo na fogueira,
O Criador ordenou que fosse dessa maneira,
Não fui capaz de me salvar,
Quase tudo que fiz nessa vida foi odiar,
Agora até o fim hei de coisas ruins sentir,
Nunca mereci existir,
E se me perguntarem se me arrependo de tantos erros bobos,
Parto feliz bando de tolos,
Amei a solidão,
Ela me acolheu como a um irmão,
E amei também a uma garota forte,
Que também como eu foi salva da morte,
Dela eu lembrarei ao sofrer meu castigo,
Que estava destinado a mim desde o início.
🐞🍀
Nessa coletânea de poemas, descrevo em forma do gênero, meus mais puros sentimentos, seja eles amor, sofrimento, saudades, entre outros.
Onde vejo que sofrer faz (p)arte, e que um lápis e um papel, pode fazer a diferença.
São palavras que não consigo dizer, então deixo o meu eu-lírico fazer arte, e aliviar a minha alma.
(Plágio é crime)
Bem vindEs a esse mundo.
🐞🍀