Quando a dependência química de Karina se tornou pública, a atriz viu sua vida pessoal e profissional afundar cada vez mais. Depois de um longo período de reabilitação, um diretor amigo, comovido com seu caso, decide oferecer-lhe um papel em uma nova minissérie na maior emissora do país. O projeto será parcialmente gravado no Amazonas, em meio à floresta, lugar totalmente diferente dos que Karina está acostumada a visitar. Lá é justamente o lar de Waytá, um indígena da etnia Sateré-Mawé, acostumado a viver na mata e com amor pelas suas raízes, sempre disposto a defender a cultura de seu povo e a floresta de exploradores. Waytá só quer paz, porém tem sua vida virada pela mulher mais velha, dona de longos cabelos loiros e ar sensual como ele nunca havia visto antes. Dois mundos opostos, duas realidades distintas. Um quer redenção para si, o outro quer justiça para seu povo.