A brisa é valente, tão corajosa quanto Pegasus parece ser, porque ele a empurra para o destino, a sequência de sua vida, esta que é tão vaga e traiçoeira. É antiquado, ela é diferente, os que estão próximos notam isso, não por suas vestes exageradas, e sim, por ela não se importar com os olhares, com a estranheza e incomodo que causa.
A atualidade é inquietante, um reflexo do que não se há como esquecer, porque o peso entorta as costas, os fios negros caem sobre o rosto sardento, e a lembrança de Magnus retorna de pouco em pouco, causando o lamento, a saudade que é incessante.
O aroma é de castanhas, o típico bálsamo que não se encontra em qualquer pessoa, mas Magnus tinha, esse cheiro sendo parte de sua prisão. Aproximadamente às cinco da tarde, ele fritava as castanhas, deixando algumas escondidas para ela, as castanhas que eram destinadas somente a deformidade de suas vidas - dele não mais, nem mesmo dela.