Cartas para Nathalia. Parte 1.
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Ongoing, First published Feb 16, 2015
Há exatos 8 longos e tristes dias, eu desisti. Desisti da pessoa que eu amo, que eu quero e que eu já não mais esqueço. Foi o ato mais triste, e mais doloroso que eu dei ao longo de dois meses. Dois meses do nosso "recomeço". E desde que eu desisti, eu rezei, chorei e implorei por esquecê-la. Não há uma madrugada sequer que eu deixe de pedir a Deus, que esse amor, sem explicação, sem juízo e inconsequente, simplesmente se vá. Vá para nunca mais voltar. Eu sinto ela longe. Sinto ela indo embora, e meu Deus como eu queria implorar para ela ficar. Como eu queria que dessa vez tivesse dado certo. Mas isso é apenas um sussurro. Um sussurro envolto pelos gritos da multidão. Ou um grito perdido no vácuo. Já não sei mais. Falei para eu mesma que não iria escrever sobre ela. Que iria deixá-la ir. Mas eu não consegui sofrer sozinha. Chorar sozinha. E em cada palavra, de cada texto, de cada citação, eu exponho o meu pesar. A minha saudade. E essa saudade, já não é a mesma que eu sinto da universidade, dos meus amigos, dos meus velhos amigos ou de familiares. A saudade que eu sinto por ela é um abismo. Um abismo frio, e solitário. E estou caindo por esse abismo, sem encontrar um final. Preciso encontrá-lo. Preciso que algo se finde, além da nossa última tentativa. Pois é assim que eu sinto. Como se fosse a última. Como se aquele dia fosse o nosso adeus. Mas como posso encontrar o final desse abismo, se sonho com ela todos os dias. E todos os sonhos ela me machuca em sonhos. E eu acordo com um aperto no peito, sem saber pra onde ir ou o que fazer. Por favor, se me abandonou de vez, abandona os meus sonhos, minha mente, meu coração. Você está impregnada em mim. Não sei até quando vou chorar, até quando vou me retrair. Só sei até quando vou te amar, e isso não tem data para acabar, não tem validade. Será eternamente. 

- Cartas para Nathalia.
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