- Carência? - Indagou ficando de frente para o mais alto e apertou suas bochechas. - Vou te dar um ursinho de pelúcia para matar a carência. - Brincou sorrindo para o amigo que deu uma leve risada. Guizo quase pulou quando as mãos de Xande pousaram em sua cintura, ele estranhou ação do mesmo, mas não questionou, ele se deixou ficar naquela posição constrangedora por um tempo. Guizo observava Xande melhor agora com a proximidade. Guizo sentia o olhar fixo de Xande em seus lábios e ao mesmo tempo em seus olhos, como se pedisse permissão para atacar, mas o avermelhado estava tão fora de órbita que não raciocinava nada. - Precisa mesmo ser um ursinho? Não pode ser você? - A voz de Xande soou tão cafajeste neste momento que Guizo nem se ligou o quão errada era essa frase. Ele somente enfiou as mãos no cabelo de Alexandre desfazendo o coque e o puxando para um beijo.