
Ontem, penso eu, mas poderia ser a muito tempo atrás ou, quem sabe, depois do amanhã, ela prostrou-se aos meus pés, desesperada para que eu acabasse com seu sofrimento que lhe afligia os vãos e desvãos da existência. Ela, pávida, já se desfazia e se tornava ar, sem quereres, sem expectativas, sem alegrias ou sede pela seiva bruta da vida. Pois ele tinha a ela, mas ela não tinha a ele. E se não tinha a ele, não tinha a si mesma.All Rights Reserved