Crescer foi muito mais difícil do que eu pensava. Aprender a olhar para frente é um desafio e tanto, porém mais doloroso que qualquer fim de ciclo foi a permissão concedida ao medo para que fosse meu orientador. Aos poucos, o brilho no olhar desapareceu, o grito ficou preso na garganta e a inquietação de outrora desfez-se em indiferença. Todo fim abre os braços para o recomeço. O tempo passa com uma velocidade assustadora. A arte é o caminho que trilho para reencontrar meu planeta de cores e redescobrir sonhos adormecidos. Continuação de "Do jeito que eu sou". #1 em prosa poética (26/02/23) #4 em poesia (16/04/23)All Rights Reserved