O sol brilhava intensamente na praça Central de São Paulo, mas mesmo assim, a multidão estava cada vez mais fervorosa. Era o início da década de 60 e a cidade estava em ebulição, com a chegada de jovens idealistas que buscavam mudanças sociais e políticas profundas. Entre eles, estava a jovem Maria, uma garota comunista, decidida a lutar pelos seus ideais, ainda que isso significasse colocar sua vida em risco. Maria nascera em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, onde cresceu rodeada pelos ensinamentos de sua família sobre igualdade e justiça social. Quando se mudou para São Paulo, foi imediatamente atraída pela cena política fervorosa da época e se uniu a um grupo de jovens comunistas, decididos a mudar o país. Mas a luta não seria fácil. O Brasil estava em pleno regime militar e qualquer forma de dissente era duramente reprimida. Mesmo assim, Maria não se intimidou e seguiu lutando, participando de manifestações, distribuindo panfletos e usando sua voz para denunciar as injustiças que viam ao seu redor. Nesse dia, ela se juntou a multidão na praça, animada pela energia da multidão e pelo desejo de mudar o mundo. Mas, ao mesmo tempo, sabia que a jornada seria longa e perigosa. Ainda assim, ela não desistiria. Pois, para Maria, a luta pelos seus ideais era mais importante do que qualquer medo ou incerteza.