Dês que me lembro sempre quis que a minha vida fosse diferente. Longe das ruas, longe do perigo, longe da fome e principalmente longe da tristeza. Mas não foi isso que aconteceu. No lugar de uma vida perfeita (ou minimamente estável) o que eu consegui foi uma família que nunca deu às caras, missões assustadoras e com certeza suicidas, deuses babacas que precisam de supervisão vinte e quatro horas por dia, criaturas mágicas, realidades malucas, demônios sanguinários, dor no corpo, estresse e noites de sono mal dormidas. Com certeza não foi anda daquilo que eu pedi.
Eu não era uma heroína e nunca nem pensei em ser. Quando se tem uma vida igual a que eu tive essa não é exatamente uma opção. Aquela espada em minhas mãos não era um símbolo de heroísmo e aqueles deuses escrotos não decidiriam o meu destino. Eu seria livre, não importa se tivesse que fazer o Olimpo inteiro o meu inimigo. Se para alcançar essa liberdade eu tivesse que fugir do único lugar seguro para crianças mentalmente instáveis como eu e partir em uma missão suicida para salvar meu melhor amigo então que fosse, iria fazer.
Peguem as suas armas semideuses, e que a sorte esteja do nosso lado.
(CONCLUÍDA)
Livro Um
"Não é que seja proibido... é porque é real"
Até onde você iria pelas coisas que sente em seu coração? Teria coragem de arriscar tudo que tem, ou que vai ter, por algo que nem planejou sentir?
Helena nunca imaginei mudar de país e cair nos braços do cara mais arrogante da cidade. Só que quanto mais ela tenta fugir do que sente, mais ele entra em sua cabeça.
E, então... não tem mais para onde correr.