Os olhos entediados do príncipe Jimin percorriam a imensidão de pessoas da realeza que estavam presentes na festa de sua família, transparecendo um falso interesse para quem olhava de fora. Não queria estar naquele lugar e muito menos naquelas condições. Era seu último dia para escolher uma noiva e anunciá-la a todos. Aquela era uma noite decisiva. Obviamente todos que estavam na festa foram selecionados pela família real, sem se preocuparem com os sentimentos do príncipe e a opinião dele sobre. Ao menos seus pais, o rei e a rainha Park, permitiram que ele desposasse qualquer uma das pretendentes presentes, uma vez que todas sabiam que estavam sendo avaliadas. Porém, um grande equívoco da família real foi capaz de dar esperanças de um futuro melhor ao príncipe Park Jimin: a chegada do príncipe Kim Taehyung, filho único da família Kim, dos reinos do Norte. Certamente, estavam na festa pelo interesse do senhor Park em conseguir uma aliança com um dos seus maiores rivais, pois ambos possuíam reinos grandiosos. Contudo, esqueceu-se de sua própria regra: a entrada para o baile real custava a mão de uma das filhas da família em questão, que, no caso, só tinha o príncipe para oferecer. Dessa forma, Taehyung também era um pretendente, um diferente de todas as outras mulheres que Jimin achou que teria que escolher. O príncipe Kim não estaria interessado na sua herança. Sequer precisava, já que fazia parte de uma família igualmente rica. E a união dos dois seria essencial para fortalecer os laços entre os dois maiores reinos da época. A grande questão era.... o casamento entre indivíduos de mesmo sexo não era visto com bons olhos. Mesmo assim, Park Jimin estava disposto a tudo para conseguir a tão esperada liberdade daquela decisão que não gostaria de ter. Não queria se casar com alguém que não se interesse por ele verdadeiramente, que só o veja como uma fonte de riquezas.