Ali eu estava mais uma vez. Diante do cais do porto da minha cidade natal, a observar mais uma vez, aquilo que unicamente, eu odiava e amava ao mesmo tempo com uma voracidade tão distinta. Acho que eu era talvez, a única pessoa da face da terra que talvez sentisse aquela indecisão entre temer e odiar, e também amar e elogiar aquilo que estava há milênios, antes mesmo de eu nascer, diante de meus olhos. O oceano...