No momento que despertamos, questionamos os nossos próprios mundos, conscientes e inconscientes, encontramos respostas que nos guiam para outras perguntas, obtendo a certeza de que precisamos nos tornar palatáveis para nosso corpo, mente e espírito. Mostrar-se útil a um sistema capitalista, que apenas extrai do seu cognitivo, já não enche mais os olhos, assim como a certeza de que a solitude é o nosso destino.
No intimista primeiro volume da série Wabi-sabi: poemas ácidos, você lidará com competitividade na cena artística, aversão ao senso comum, hiperprodutividade, amores líquidos, estética de estilo gótica, inteligência artificial e seus problemas, crise ambiental, privilégios e espiritualidade.
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O amor é o único acontecimento que mistura morte e vida num só suco e ainda fica doce. Qual diabos seria o sentido de estar vivo se não amar ardentemente? Trocar-se, misturar-se uns com os outros ao longo de nossos indecifráveis caminhos?
É o que Hobi Punk sempre se perguntou.
Um coração anarquista, livre, que se recusa à obediência, de repente se vê diante de uma incontrolável vontade de reverenciar uma autoridade e ceder aos seus caprichos.
Inesperadamente atravessado como um tiro à queima roupa pela desconhecida presença que irradia luz e cheiro de caju, Punk não quer mais saber de nada que não seja aquecer seu corpo e sua alma com o calor daquela pele quente de mel.
Mesmo sabendo que o sol que ilumina o dia, também pode queimar.