SENDO CONSIDERADA A OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA, a prima "encalhada", Maria Eduarda, com seu espírito livre, sua alma autônoma e personalidade única, seguia a sua vida tranquilamente na cidade de Recife, Pernambuco, voltando seu tempo totalmente para sua carreira recém-começada de escritora de contos mórbidos e sua paixão por casos de serial killers. EM BUSCA DE UM DESFECHO NOVO para suas histórias criminais, Madú é convidada para ir até Madrid, para o casamento de uma de suas primas distantes. Ela não ia aceitar, entretanto, negar um convite de uma família tão insistente e persuasiva quanto a Bragantino Santana estava fora de questão, e tudo que a jovem escritora poderia fazer, era interceder para que o evento não seja tão desastroso quanto os últimos. COMO SE JÁ NÃO BASTASSE ATURAR as gracinhas de seus primos, as comparações de seus tios com relação à sua vida amorosa, Maria Eduarda ainda teve que se deparar com algo que não estava em seus planos: Um jogador de futebol, que em sua opinião, era a própria personificação de ego, arrogância e esnobismo.