(Em revisão)
Park Jimin, em uma busca inconsciente pela felicidade, se espelha nos olhares alheios, tentando, se projetar no outro, assumindo como seus, desejos e fantasias, tentando achar seu lugar no mundo.
"Se eu puder fazer todos a minha volta, felizes, talvez nunca mais me deixem sozinho, nessa sensação de vazio, que me mata aos pouquinhos".
Infelizmente, o mundo não funciona assim, e a cada tentativa de espalhar felicidade, do unico jeito que conhece, recebe de volta apenas a ganância, a volúpia e o sentimento de posse, dos que tentam lhe encarcerar a alma, lhe reter, tentando transformar alguns instantes roubados, em um aprisionamento eterno.
Mas como eternizar o que nasceu para ser fugaz, como a vida e a liberdade de uma borboleta após transpor seu casulo. E como transformar essa tentativa de confinamento, essa tentativa de permanência forçada, em um propulsão para a busca da liberdade verdadeira e, se não a felicidade, pelo menos a almejada paz.