"Escrevo pois sinto que algo urgente irá acontecer. Sinto que uma mudança vem. Sinto que a recuperação que já me teve, me abandonará logo. Sinto que um longo período está por vir. Dor. Solidão. Liberdade. O que haverá amanhã? Deitada aí, nem imaginas Que o cantar da noite ruge outra vez Que a lágrima já desceu. Que eles chegaram Que me compadeci E doei meu lugar. Muitos foram embora. A música canta, A coberta se arrasta E algo acontece. Deus, não haverá final? Looping. Infinito. Descanso? O que és? Solitude? Solidão? Me vejo gritar à plenos pulmões. Há alguém que me escuta? Há alguém aí? Creio que nem eu permaneço. Grito. Choro. Ouço. Rio E choro outra vez. A música continua à tocar. E acho que as árvores ainda rugem. Ando. Ando. Observo. Aonde estamos indo? Teu cantar ainda o controla? A floresta ainda a segue? Sei que os campos, antes ensolarados, estão nublados e úmidos. O que houve? Perguntas. Perguntas. Quem permanece? Quem fica? Tu confias? Eu sinto muito, mas ainda me pergunto... Há alguém aí? Realmente vivo?" Sejam bem vindos á "Todas as explosões que formam o Sol". Prazer, eu sou o Sol(ou netuno) e essas são todas as explosões que me formam... Brincadeiras á parte, sou poeta e escrevo desde que as emoções passaram á transbordar, quando o "ser" já não me cabia e precisava de outro, de mais. Passei por diversos momentos em minha vida e essa foi a forma de me libertar. "Todas as explosões que formam o Sol" é um símbolo de orgulho, uma homenagem á cada luta, cada memória, cada cicatriz e cada sentimento, por mais angustiante que seja, que fez parte do 'Eu.
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