Agir como hétero dava náuseas em Guilherme, mas essa era única forma de passar despercebido ao lado de tantos trogloditas neandertais homofóbicos que haviam a sua volta. Era óbvio que Gui os odiava... com apenas uma excessão. Frederico Vikkari. Fred era uma pessoa tão superficial e fria, mas ao mesmo tempo era frágil, assim como a sua sexualidade. Aquele homofóbico tinha um sorriso esculpido pelos Deuses do Olimpo, já o corpo, aquele corpo, foi o próprio Satan quem planejou cada centímetro para torná-lo irresistível e fazer qualquer um pecar. Se Frederico descobrisse a identidade sexual de Guilherme, o mesmo estaria fodido, afinal, era impossível que o homofóbico aceitasse ele, ou que um dia, correspondesse ao seu amor, mas não custava nada tentar um jogo perigoso de sedução, ainda mais quando Vikkari demonstrava gostar tanto dos seus toques mais ousados.