"O tempo é a única esperança de quem já perdeu os sonhos". Ouvi isso tantas vezes, mas fui entender depois de tanto tempo, mas é mais do que posso imaginar, do que posso sentir. Com o tempo, o cabelo perde a cor, com isso as rugas surgem, ganhamos hábitos diários, o cansaço surgi, a velocidade não é mais a mesma, mudamos de incontáveis maneiras, quem fica conosco é apenas a família, aqueles que sempre foram nossa família e aqueles que com o tempo se tornaram família. Eu morria por eles, como morreram por mim, sentiria dores mais uma vez se pudesse me sacrificar por eles mais uma vez, mas toda história tem um começo. Um meio. E um fim. E a nossa está para começar.
Em uma cidade no interior de Rondônia, chamada Rolrapts, onde tinha acontecido coisas estranhas no passado, hoje era conhecida por ser uma cidade tranquila, era comum que não fosse haver turistas, até porque o que as pessoas iriam ver em Rolrapts ? Praças e sorveterias eram as únicas atrações do lugar, a polícia existia, mas era tão tranquilo, o máximo que acontecia eram as brigas de bar entre os caminhoneiros e os motociclistas, vamos ser sinceros o que caramba turistas fariam numa cidade com esse nome? A cidade não tinha população nova, apenas os mais velhos ainda residiam ali, os mais novos buscavam ir embora. Então vem a pergunta, porque falar de uma cidade tão pequena? Toda história começa em um lugar, a nossa começa nessa cidade pequena, com uma moça de cabelos brancos presos em uma longa trança, ela era uma policial, deveria ter seus 25 anos, foi uma das poucas que decidiu ficar na cidade, porque? Só ela saberá dizer.
*Personagens totalmente de minha autoria
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