Tatuagem

" Colega, não conhecido, não amigo. Isso porque mal dos falamos em um ano que eu trabalho naquele escritório, nada além de bom dia, com licença, tenha um bom final de semana, ou qualquer interação que o trabalho exijisse. Era um homem bonito, embora não fizesse meu estilo, e constantemente era assunto das mulheres nos intervalos, ou mesmo aos cochichos quando ele passava, e a mania de morder o lábio inferior só aumentava o interesse das colegas em beija-lo. Mas o cara no balcão era diferente, não era apenas bonito, era sexy, de um jeito incomum para os homens. Talvez fosse as tatuagens, visíveis nos braços a mostra, ou os piercinsgs, uma quantidade que alguns considerariam exagerada, nas orelhas, nariz, sobrancelha e na boca, fazia imaginar que outros tesouros escondidos tinha por baixo da roupa. E ele tinha aquela pose, o jeito de sentar, a posição da coluna e curvatura dos ombros, a confiança de quem sabe o que faz na cama. "