Quando pensei na possibilidade de palavras serem ditas como pensamentos intrusivos, optei por molhar-me em chuva de poesia; aquela que me acalmava e trazia destinos diferenciados, balanceados em escolhas bem e mal feitas. Em toda minha vida, até agora, palavras minhas foram engolidas e cuspidas, e todas as vezes minha alma gritou. Novamente era somente eu, o silêncio, as folhas e a ponta da caneta, e agora, você pode me ouvir? Também sempre me questionei. Vou liberar-me em expressão, a qual prendi ao aprender sobre o que era a vida monótona bem quando no século que o amor é um ponto difícil para se entregar aos últimos suspiros. Não me importa mais quem sou ou quem fui, não larguei minhas letras na palma das mãos, na verdade as mostrei como meu detalhe mais belo, as soltei pela ponta da língua e as declarei; E agora, veja meu Íntegro em Refúgio.