No frio implacável do início do inverno, Aemond e Lyanna encontraram-se no Norte, onde as raízes do destino se entrelaçaram. Num lugar que não saúda com agrado a chegada de estrangeiros, o príncipe caolho desafiou as expectativas ao levar consigo uma esposa nortenha. Enquanto o inverno se estendia, o casal conheceu a alegria e o peso da maternidade, testemunhando o nascimento de seu primeiro filho sob o manto gélido que envolvia a terra. Mas, como se o destino brincasse com as certezas da vida, também foi no inverno que seu último filho veio ao mundo, trazendo consigo um sentimento de despedida. Aemond, em sua busca por significado, encontrou-se agraciado com sete bênçãos divinas, cada uma vinda de um deus diferente. Essas bênçãos pareciam sussurrar que os sete deuses estavam ao seu lado, uma crença que alimentava sua alma e conferia-lhe força. No entanto, diante de tais dons, pairava a dúvida: seriam eles um verdadeiro presente dos deuses, ou apenas uma forma cruel de testar sua sanidade? Entre a gratidão e a incerteza, Aemond e Lyanna trilhavam seu caminho no inverno frio e implacável, onde as intenções divinas pareciam nebulosas e os sentimentos humanos, intensificados. O amor e a esperança resistiam às forças sombrias que permeavam sua jornada, enquanto a fé de Aemond se entrelaçava com a fragilidade de sua própria sanidade..