Prólogo.
O loiro sabia muito bem que aquilo não estava certo, que deveria esquecer tudo o que tinha acontecido e seguir em frente, mas seu coração almejava pelo marimo. Já faziam alguns dias desde que as coisas começaram a acontecer, quando o moreno de ombros largos fez sua primeira visita ao Baratie, sedento por uma comida que repusesse suas energias, pediu para o garçom que trouxesse arroz branco, e qualquer coisa que caísse bem com álcool, o loiro memorizou bem seu rosto, pelo pedido tão simples, e pela quantidade de bebidas alcoólicas que o homem conseguiu ingerir e continuar sóbrio. [...]
No fundo, Itachi sempre soube que aqueles sentimentos ainda existiam, estando apenas adormecidos dentro de si. Naquele dia, então, ele desperta depois de um sonho e lamenta que não tenha sido real.
"Às vezes o amor é uma onda calma. Às vezes é como um tsunami. Às vezes, ambos. E Itachi estava certo de que, por toda a vida, estaria imerso na imensidão do que sentia, sem uma âncora ao seu alcance. Como se estivesse perdido em meio a vastidão do oceano."
[Abril/2023]