Encontros são conexões, ora de ordem metafísica, ora do cotidiano. Não estão presos a planos nem regras, não obedecem sequência alguma e têm o poder de inverter os pólos e reordenar a rosa dos ventos.
São oportunidades de exploração e experimentação dos momentos únicos que compõem nossa história, de forma alguma acontecem sob uma ordem específica, mas florescem na desordem organizada do que carinhosamente chamamos de vida.
Atonais como as despedidas, coloridos como um dia ensolarado no parque.
Pessoal e íntimo. Abstrato, introspectivo e silencioso.
Nascidos nos bytes do computador, resgatados de anotações, lembranças e do aconchego das observações da vida.
Como a aparente desordem dodecafônica esta singela coletânea ganha tom e vem à existência à medida que você leitor empresta voz se tornando co-autor e coadjuvante dos encontros aqui descritos, se achando em alguns episódios, ou até mesmo se identificando com o cotidiano da maneira única que cada um de nós se reúne a existência.
Porque viver é encontrar a si mesmo no outro.