Quando pequena Euphrosyna achou que poderia ser feliz. Realmente achou. Mas então seu pai foi embora e sua mãe passou a se afogar cada vez mais em bebidas alcoólicas, e - como se para comprovar que o que pode piorar, sempre piora - a nova iorquina arrumou um emprego. Uma merda de emprego. Não que, no auge de seus cinco anos, soubesse ser tão ruim assim na época. Anos se passaram e a garota, agora mundialmente conhecida como uma das melhores modelos americanas, estava bem. Não feliz, como achou que poderia ser, mas bem. Ao menos era o que todos pensavam até ser pega em flagrante com duzentas gramas de uma cocaína muito bem embalada e guardada em sua pequena bolsinha da Prada.