April tinha acabado de completar os seus 18 anos quando um acidente a deixou numa cama de hospital, em coma. Os médicos não sabiam quando ia acordar ou se iria sequer acordar algum dia. Estava num estado muito resevado. Já tinham passado 4 meses.
Clark, de 32 anos, é um dos médicos que acompanha April e tem feito de tudo para tentar que a rapariga saia do coma. Até fala com ela às vezes, coloca música no quarto, põe flores perto da cama, sempre na tentativa que a jovem reaja a algum estímulo. Até agora não teve sorte. Mas tem continua a ter esperança. Muitos não percebem o por quê de ele ser assim, tão dedicado a alguém que não conhece. Mas é isso que ele sente que deve fazer, foi por isso que escolheu aquela profissão, para poder ajudar os outros, para poder lutar por eles quando os próprios não conseguiam.
Mia, também médica, foi uma das que operou April. Apesar de ter dúvidas de que a rapariga pode nunca sair daquele estado, tenta manter-se positiva. Afinal, custa sempre pensar que uma pessoa pode morrer e que não podemos fazer nada para o impedir. Até agora, A única visita de April é John, um rapaz que diz ser da família, que tem um ar rebelde, um ar de quem não quer saber de nada, apenas se April já acordou. Há também outra visita - Lydia - a polícia responsável por investigar aquele acidente. Ela desconfia que há alguma peça que falta em todo aquele puzzle.
Terá sido apenas um acidente? Será que April irá algum dia acordar do coma? E será que é ela quem tem todas as respostas para a inspetora? Será que Clark vai manter a esperança ou acaba por desistir?