Desde pequena, Wendy amava ser bailarina; amava como a delicadeza das músicas clássicas, sobretudo àquelas criadas por Tchaikovsky, completavam as coreografias, por vezes, melancólicas; adorava vestir-se à caráter, usar as suas, usuais, sapatilhas rosas.
Não era segredo que o balé era a sua vida; tanto que não imaginava-se fazendo outra coisa. Aliás, ela não podia viver sem dançar, mas a dança podia. Para o balé e toda a companhia, Wendy era substituível, invisível e sem importância alguma.
Não importava o quanto treinasse, nunca seria suficientemente boa para despertar o interesse do público. Ninguém queria assisti-la a dançar. Bem, isso até os sonhos de Anastasia se realizarem e um homem misterioso aparecer.
Ele não era a melhor de todas as pessoas - sequer humano era -, mas foi o primeiro e último a aplaudi-la de pé enquanto ela dançava até a morte.
Um segredo obscuro ronda o convento. Um sádico sexual, movido por desejos proibidos, trama em silêncio, buscando manipular e controlar os moradores do local. O medo se instala. As moradoras vivem sob o jugo de uma força opressora, enquanto os predadores aguardam sua chance. A tensão cresce a cada dia, e os habitantes do convento se veem envolvidos em um jogo perigoso de poder e sedução.