LYKOS - Miragem de sangue

Nala se encontra inconsciente e gravemente ferida na floresta, ela vem inesperadamente resgatada por alguns membros da alcatéia da região, que cuidam dela até que acorde, ainda sem saber se se trata de uma humana, uma licantropa ou uma meio sangue.
Após seu breve coma induzido para curar as feridas mais graves, Nala acorda abruptamente sem se lembrar de absolutamente nada do que lhe acontecera. Pequenos flashes passam por sua mente, mas isso a deixa ainda mais confusa, o que acontecera na noite anterior é um mistério para ela mesma e apesar da perda de memória, ela ainda se lembra de quem é, e do porquê está fugindo.
Após discussões incessantes com o conselho da alcatéia a decisão foi que ela ficasse até que se curasse completamente e após isso, poderia tentar ingressar na alcatéia Canis, a primeira a surgir e àquela que deu origem a todas as outras. Famosa por seus métodos cruéis, lealdade máxima e liderança perspicaz, o desafio de ingressar na nova alcatéia não aparentava tão oportuno para Nala, pois aquilo poderia significar estar presa a um vínculo quase inquebrável, a um custo alto, caso devesse fugir mais uma vez, ou ser rejeitada novamente pela monstruosidade que esconde sobre seu pelo cinza, manchado com o sangue daqueles que cruzaram seu caminho.
Em meio a todo esse escompilho de problemas sem soluções objetivas, a jovem fugitiva nota o nefasto interesse do alfa em sua presença, algo a deixa irriquieta quando está perto do homem lobo, e isso poderia significar apenas três coisas; medo, o que é improvável pela sua natureza, ameaça ou acasalamento. Ela pedia a lua para que fosse apenas uma impressão errada.
Como se não fosse o suficiente, Nala deve aguentar as provocações incessantes da amante do alfa, que almeja o lugar como fêmea alfa, mas que nunca poderá alcançar por sua natureza inferior. Tais provocações levam Nala ao ápice de sua raiva, explodindo em meio a todos no último minuto e revelando sua natureza