Todos os dias uma nova carta...
"Cartas Pra Ninguém" é onde a verdade se desvela sutilmente, como um segredo compartilhado apenas entre meu ser e eu mesma. São confissões sem endereço definido, mensagens que o tempo protegerá até o dia em que, eu, eventualmente, desvendarei os mistérios entrelaçados em meu próprio coração, explorando os abismos profundos da alma com palavras que dançam na linha tênue entre o real e o onírico.
São segredos de dias comuns, como os de todos os dias do público, transformados em poesia pura. Neste rincão literário, mergulho nos momentos banais e os resgato como joias ocultas, tal qual Clarice Lispector, que encontrava o extraordinário no cotidiano, transformando-o em um espetáculo de reflexões e sentimentos profundos. Aqui, em "Cartas Disparatas", o comum se torna sublime, e as palavras fluem como um riacho de emoções, ecoando o eco do nosso interior, como o espelho límpido do seu próprio ser.
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".