- Você implorou para que eu a encontrasse, que a procurasse no Inferno. Foi exatamente onde achei você. E, por mim, pode ficar para sempre onde está.
- Do que você está falando?
- Nada. Para mim chega, professora Bishop.
- Por que escreveu aquele bilhete ridículo?
- Que bilhete?
- Você sabe muito bem que bilhete! O que você deixou na geladeira. Isto é um jogo para você?
- Claro que não! Me solte.
- Por que assinou o bilhete daquela forma?
- Que importância tem isso?
Maya ouviu o elevador se aproximar e soube que tinha poucos segundos para obter as respostas de que precisava.
Fechou os olhos, as palavras.
retumbando em seus ouvidos.Ela a procurou no Inferno. Ela havia implorado para que o anjo de olhos castanhos tentasse encontrá-la. Mas é claro que isso não tinha acontecido. Alucinações não atendem a súplicas. Mas e se Beatriz não fosse uma alucinação? E se... Ela sentiu algo parecido com medo percorrer sua pele. Mais uma vez, o impossível flutuou diante dos seus olhos.
- Beatriz? - sussurrou ela.
- Sim - disse Carina, movendo-se para manter contato visual com ela até o último segundo possível. - Eu sou sua, Beatriz. Você me deu meu primeiro beijo. Eu adormeci em seus braços no pomar. - Maya saltou para a frente tentando impedir que a porta do elevador se fechasse.
- Beatriz! Espere! - Era tarde demais. A porta se fechou ao som daquele nome. Ela apertou o botão furiosamente, na esperança de que ela voltasse a se abrir.
- Não sou mais sua Beatriz.
Finally accepting that her long term relationship with Carina is the best thing yet to happen to her. Captain Maya Bishop comes across the big next challenge in her life on a call to a house fire in the form of a 6 year old girl.