Ordem Paranormal - Epitáfio

"O que estará cravado no seu túmulo?"

Por algum motivo, essa simples pergunta sempre esteve na cabeça de Daniela Clemente. Era uma garota comum que cresceu em um lar tradicional brasileiro, e não passava pela sua cabeça que uma citação póstuma fosse ser relevante para sua vida. Sequer havia experienciado nada grandioso desde que entrou na Agência de Jornalismo Veritas.

Uma empresa pequena e independente, com sede na metrópole de Belo Horizonte. Aquele lugar chamou a atenção de Daniela, que estava tentando tocar uma vida independente na capital, agora que havia enfim se formado num curso de Design. Apesar de seu diploma, possuía um ofício principal, o qual era apaixonada: fotografia. Mas em pouco tempo de trabalho, seu talento começou a ser utilizado para as mídias incomuns da Veritas. Um jornal com conteúdo criminal, baseado em casos incomuns.

Trabalhar na Veritas era desgastante, e logo iria sair daquele emprego. Todavia, tinha um contrato a cumprir, e logo em um de seus últimos trabalhos de campo, foi arremessada contra sua vontade num mundo que sequer fazia ideia da existência. Daniela abriu a lente de sua câmera para o paranormal pela primeira vez, e em pouco tempo, o conteúdo de suas fotos se tornaria muito pior do que os crimes relatados pela Veritas.

(Essa obra não possui nenhum interesse comercial. Todos os direitos da produção e sistema de RPG Ordem Paranormal reservados à Rafael Lange)