Arquivos mentais em verso. Emoções precipitadas que alagam. Um cantinho destinado à Decifropédia do pensar. Aqui se faz reverência ao utilitário, Guarda-Lágrimas, que colabora e deixa o pranto ficar... Enquanto alguma ventania protagoniza e, tão logo, o seca. Aquele que, nem sempre, assim se intitulou:
(Carta de entrada)
Um dia, fostes Guarda-Chuva
Inda lembro o que, a ti, dizia...
"Para que guarda a chuva
E não me deixa camuflar o pranto?
Alaga
O que resta de mim.
Desperdiça o seu ofício.
Assim como não percebe
Que prefiro abraçar a tormenta
Para esquivar-me de sentir
O escoar
De minhas intempéries."
Aparentemente, interrompeu-me
Mostrando seu motivo de estar
Dou fé ao que te propões!
Ora, segues sendo o mesmo
Mas agora te denomino
Meu suporte.
Gentil e cuidadoso...
Guarda-lágrimas.